Benedito Vasconcelos Mendes - 1991-1992
BENEDITO VASCONCELOS MENDES é filho de Francisco Milton
Mendes e Maria José Vasconcelos. Nasceu em Sobral-CE no dia 31 de agosto de
1945, mas passou toda a sua vida profissional em Mossoró-RN. Cursou o
antigo primário e ginasial em Sobral, no Colégio Sobralense(Colégio da
Diocese). Pai de quatro filhos: Francisco Milton Mendes Neto, Tely
Andrade, Liana Andrade Mendes e Camila Andrade Mendes, atualmente é casado com
a advogada e pedagoga Susana Goretti Lima Leite.
Graduou-se em Engenharia Agrônoma pela Universidade Federal
do Ceará, cursou o Mestrado na Universidade Federal de Viçosa-MG e o Doutorado
na Universidade de São Paulo (USP). Foi professor titular e diretor da
antiga Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM), hoje Universidade
Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Foi um dos fundadores do Curso de
Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento da Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte (UERN), onde atualmente desempenha a função de professor.
Ex-Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio
Grande do Norte (EMPARN), ex-Chefe Geral da EMBRAPA MEIO NORTE, em Teresina-PI,
ex-Presidente da Fundação de Pesquisa Guimarães Duque e ex-Superintendente
Federal de Agricultura no Estado do Rio Grande do Norte.
No começo da década de 1980, quando ocupou o cargo de presidente
da EMPARN, inovou a pesquisa agropecuária nordestina, com diferentes temas,
quando introduziu, para pesquisa de adaptação, plantas
e animais de desertos, entre eles o elande, o órix chifre-de-cimitarra e o
ovino caracul, e iniciou, no Brasil, a criação de animais nativos (emas),
com finalidades social, econômica e ecológica. Na então ESAM, criou o CEMAS
(Centro de Multiplicação de Animais Silvestres), onde foram iniciados trabalhos
de domesticação de ema, caititu, tejo, preá, mocó, cutia e capivara.
Publicou vários livros sobre o desenvolvimento regional,
entre eles: Alternativas tecnológicas para a agropecuária do Semi-Árido (Ed.
Nobel, São Paulo), Plantas e animais para o Nordeste (Ed. Globo, Rio de
Janeiro) e Biodiversidade e desenvolvimento sustentável do Semi-Árido (editado
pela SEMACE, Fortaleza-CE), Reflexões sobre o Nordeste (Coleção Mossoroense),
Temas Atuais para o Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Norte (Ministério da
Agricultura - Natal), O Semiárido na Visão de Três Grandes Homens (Coleção Mossoroense),
Grandes Idéias para o Desenvolvimento do Semiárido (Edições Livro Técnico -
Fortaleza), Culinária Sertaneja (Ed. Sarau das Letras) e Arte e Cultura do
Sertão (DNOCS/BNB – Fortaleza).
Como pesquisador do CEMAD/UERN, idealizou a Técnica do Inóculo,
para recuperação de áreas degradadas em regiões semi-áridas. Esta técnica já
começou a ser usada para recuperação de vários núcleos de desertificação.
Foi Superintendente do CEMAD (Centro de Estudos e Pesquisas
do Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional do Semi-Árido) por duas gestões,
oportunidade em que organizou o Primeiro, o Segundo e o Terceiro Simpósio
Brasileiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do
Semi-Árido.
Foi presidente da Sociedade Brasileira de Fitopatologia, Presidente
da Sociedade Brasileira de Nematologia e Vice Presidente da Sociedade Botânica
do Brasil.
É membro da Academia Norte-Riograndense de Letras – ANRL,
Academia Cearense de Letras (Sócio Correspondente), Academia Mossoroense de
Letras, Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro,
Academia Sobralense de Estudos e Letras, Instituto Cultural do Oeste Potiguar,
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Instituto do Ceará
(Histórico, Geográfico e Antropológico) e Instituto Histórico e Geográfico
Paraibano.
FONTE – FRANCISCO VERÍSSIMO
Foi professor
titular e diretor da antiga Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM),
hoje Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Foi um dos fundadores
do Curso de Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento da Universidade do
Estado do Rio Grande do Norte (UERN), onde atualmente desempenha a função de
professor.
Ex-presidente da
Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), ex-chefe
geral da EMBRAPA MEIO NORTE, em Teresina-PI, ex-presidente da Fundação de
Pesquisa Guimarães Duque e atual Superintendente Federal de Agricultura no
Estado do Rio Grande do Norte. No começo da década de 1980, quando ocupou o
cargo de presidente da EMPARN, inovou a pesquisa agropecuária nordestina, com
diferentes temas, quando introduziu, para pesquisa de adaptação, plantas e
animais de desertos, entre eles o elande, o órix chifre-de-cimitarra e o ovino
caracul, e iniciou, no Brasil, a criação de animais nativos (emas), com
finalidades social, econômica e ecológica.
Na então ESAM, criou
o CEMAS (Centro de Multiplicação de Animais Silvestres), onde foram iniciados
trabalhos de domesticação de ema, caititu, tejo, preá, mocó, cutia e capivara.
Publicou vários
livros, entre eles: “Alternativas tecnológicas para a agropecuária do
Semi-Árido”, “Plantas e animais para o Nordeste”, “Biodiversidade e
desenvolvimento sustentável do Semi-Árido”, “Vingt-un Rosado: sua contribuição
para o desenvolvimento da agropecuária do semiárido”, “Umbuzeiro
(Spondias tuberosa Arr Cam): importante fruteira do semiárido”, “Vivência de
um Menino em uma Fazenda Sertaneja”, “Lembranças Campestres”; “Eloy
de Souza: Sua luta contra as secas”, “História da Minha Vida Profissional”,
“Arte e cultura do sertão”, “Ecossistemas secos sul americanos” e outros
tantos mais. Várias das suas publicações tem o selo da Coleção Mossoroense.
E em nível nacional, É um dos mais
importantes estudiosos do homem e da terra nordestina, tendo escrito inúmeros e
importantes livros sobre o clima, os solos, os recursos hídricos, a fauna, a
vegetação e sobre o homem sertanejo.
Benedito Vasconcelos é integrante
das seguintes academias e afins: membro da Academia de Ciências Jurídicas
e Sociais (ACJUS). membro da Academia Mossoroense de Letras (AMOL); sócio
correspondente da Academia Cearense de Letras (ACL); sócio correspondente do
Instituto do Ceará e dos Institutos Históricos e Geográfico do Rio Grande do
Norte e da Paraíba (IHGRN / IHGPB); membro da Academia Norte Riograndense
de Letras (ANRL); presidente da Sociedade Brasileira de Estudo do Cangaço
(SBEC); membro do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP); idealizador e curador
do Museu do Sertão de Mossoró/RN; e membro nato do Conselho de Curador da
Fundação Vingt-un Rosado. Ele ocupou a Presidência da Sociedade Brasileira de
Fitopatologia e da Sociedade Brasileira de Nematologia, quando se revelou
exímio palestrante, tornando-se conhecido no meio Agronômico brasileiro.